terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Criado jogo na Internet para atirar sapatos a Bush

O objectivo do jogo de www.sockandawe.com é simples: tentar acertar com um par de sapatos numa figura em movimento que representa Bush. Mais de 1,4 milhões de sapatos já conseguiram atingir o objectivo, segundo o contador do site, que a cada ‘lançamento’ acertado responde com um «Bem Feito».

O jogador dispõe de 30 segundos para lançar os seus sapatos à cabeça do suposto Bush, que se move numa tirib una durante a conferência de imprensa.

O nome 'Sock and awe' (meias e terror em inglês) é um jogo de palavras com ‘Shock and awe’ (golpe e pavor), o nome com que se baptizou a operação lançada pelos Estados Unidos em 2003 para derrubar Sadam Hussein do Iraque.

O criador do jogo, Alex Tew, 24 anos, que enriqueceu desde 2006 a vender pixéis da sua página de Internet, baptizada como a ‘página do milhão de dólares’.

http://www.sockandawe.com/

In Sol com Agencias

Fotos...




Sporting foi quem mais jogos ganhou em 2008

O Sporting foi em 2008 o clube com mais vitórias (33 triunfos) em competições oficiais (nacionais e europeias) entre os três principais clubes portugueses, com 53 jogos realizados.

O FC Porto, que disputou menos jogos, foi o que apresentou a maior percentagem de vitórias (em mais de dois terços dos jogos disputados), com 31 vitórias em 45 jogos oficiais.
O Benfica e o FC Porto são, entre os três maiores clubes, as equipas com menos derrotas este ano, nove em ambos os casos, mas dois terços dos resultados negativos dos benfiquistas resultam da sua participação nas competições europeias.

Nas competições nacionais, o Benfica tem o menor número de derrotas, tanto em valor absoluto (três) como em percentagem do número de jogos disputados (8,6 por cento).
Nas competições portuguesas o Benfica tem metade das derrotas do Porto e um terço das do Sporting.

O Benfica é destacadamente o campeão dos empates, com 17 jogos oficiais disputados a terminarem sem vencedor em 2008, verificando-se que metade dos jogos realizados pelo Benfica na Liga Sagres acabaram em empate (14 em 28).

Nas competições oficiais, nacionais e europeias, o Porto marcou 86 golos e consentiu 32 no ano em curso, o Sporting conseguiu 80 golos e permitiu 39 e o Benfica obteve 67 golos e admitiu 46 na sua baliza, 17 dos quais sofridos em jogos europeus.
Considerando os três melhores marcadores de golos de cada um dos três principais clubes portugueses, verifica-se que sete dos nove são estrangeiros, com a particularidade de no FC Porto serem todos argentinos.

Os melhores marcadores foram no Benfica Cardozo (paraguaio), com 17 golos, no FC Porto Lisandro López (argentino) com 22 golos e no Sporting Liedson (brasileiro), também com 22 golos.
Os dois portugueses que constam da lista dos melhores goleadores dos três maiores clubes nacionais, são Nuno Gomes (Benfica), com sete golos, e Djaló (Sporting), com 12 golos.

In Jornal de Noticias

Sectário ?!?!?! Não....

O Papa Bento XVI afirmou que «salvar» a humanidade do comportamento homossexual ou transexual é tão importante quanto salvar as florestas tropicais, avança a agência «Reuters».

No discurso, o papa defendeu a tese de que a Igreja, além da natureza, «também deve proteger o homem da destruição de si próprio». «Um tipo de ecologia humana é necessária», afirmou o Papa em discurso na Cúria, a administração central do Vaticano.

«As florestas tropicais merecem nossa protecção. E os homens, como criaturas, não merecem nada menos do que isto», advertiu, adiantando que a humanidade precisa «ouvir a linguagem da criação» para entender os papéis de homens e mulheres.

O Papa afirmou que os comportamentos que vão além das relações heterossexuais são «a destruição do trabalho de Deus». «Não é metafísica superada se a Igreja fala da natureza do ser humano como homem e mulher e pede que esta ordem da criação seja respeitada», afirmou. Também defendeu o direito de a Igreja «falar sobre a natureza humana como homem e mulher, e pedir que esta ordem da criação seja respeitada».

Em Outubro, um alto-responsável do Vaticano apelidou a homossexualidade de «desvio, irregularidade, ferida». Mais recentemente, a Igreja espoletou outra polémica ao criticar resolução da ONU sobre a descriminalização da homossexualidade.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Boas festas

Preocupante no minimo...

Um quarto da cortiça deste ano está por vender

No Verão, os sobreiros foram generosos, mas o fruto do esforço de centenas de produtores ficou-lhes nos braços. Um quarto da cortiça retirada este ano não encontra destino e alguma da escoada foi-o a preço de saldo. As razões vão desde o problema dos vedantes alternativos à crise financeira. Mas quem depende do montado vê o futuro com apreensão: se a cortiça continuar a perder interesse económico, boa parte dos territórios nacional e espanhol correm sérios riscos de abandono.
Em várias regiões do Alentejo, perpassa a mesma preocupação. São muitos os produtores que não conseguiram escoar a sua cortiça, sobretudo aquela de pior qualidade. Num recente seminário sobre o futuro deste material, que decorreu em Portel, organizado pela Confraria do Sobreiro e da Cortiça, a ansiedade era visível. Todos relataram casos de material a acumular-se nos campos. Muitos admitiram estar a vender a um preço ridículo.
De um total de 5 a 5,5 milhões de arrobas (75 a 82,5 milhões de quilos) de produção total este ano - e 2008 não foi um ano de grande tirada de cortiça -, entre 1 a 1,2 milhões de arrobas (15 a 18 milhões de quilos) estão por vender. Os produtores vêem 2009 ainda com mais temor, pois é um ano em que haverá muita produção. "Como é que vamos escoar?", questionam.
O problema não é de hoje mas agravou-se. Segundo a União da Floresta Mediterrânica (Unac), que agrega associações florestais, nos últimos seis anos houve uma desvalorização do preço global das cortiças, na ordem dos 15 a 30 por cento, conforme a sua qualidade. As ofertas de compra situam-se, muitas vezes, abaixo do limiar de rentabilidade da exploração, o que desincentiva ainda mais os produtores.
Depois de há sete anos, em que houve uma grande procura, o preço médio estar nos 40 euros a arroba, agora não passa dos 25, mas há quem venda muito abaixo deste. E a tendência é para continuar a baixar.
A falta de escoamento do material que está a ocorrer este ano é, todavia, o que mais preocupa. Até porque é um sinal de uma mudança de estratégia da indústria, fruto de uma situação económica complicada, mas que prejudica gravemente os produtores. Até agora, quem fazia a gestão dos stocks eram as fábricas, que compravam a cortiça aos proprietários, ressarcindo-
-os dos custos da exploração. Agora só adquirem o que necessitam, deixando os stocks na árvore ou no chão, descapitalizando a produção.
Cortiça perdeu classe média
Segundo José Miguel Lupi Caetano, presidente da Unac, há várias razões que explicam a situação. "Há o problema dos vedantes alternativos, que fazem concorrência à cortiça e que são uma ameaça séria, mas também há uma crescente aposta em produtos de menos valor acrescentado para a produção, porque são feitos com cortiça de menor valor, como os granulados", relata. Para concluir: "Ficámos com os produtos de excepção que são as rolhas boas, ou seja, perdeu-se a classe média da cortiça."
Além disso, acrescem as dificuldades económicas da indústria, sobretudo das mais pequenas, que muitos prevêem que não se irão aguentar com a crise. "Tem de haver uma atenção para este negócio, criando mecanismos que permitam que o mercado da cortiça funcione", diz Lupi Caetano. "Era necessário injectar liquidez no mercado industrial para este vir fazer negócio ao campo", exemplifica.
A Unac defende que seja reactivada a linha de crédito de curto prazo para a agricultura, silvicultura e pecuária, aumentando o montante máximo elegível para a cortiça para 4,5 euros por arroba e viabilizando a concessão de crédito para a extracção da cortiça nas actuais condições. Além disso, considera essenciais que sejam criadas linhas de crédito de apoio à aquisição de cortiça no mato pela indústria de transformação, "que garanta condições bonificadas de taxa de juro e um sistema de garantia por parte da Estado".
Advoga também um maior envolvimento de todos na promoção das rolhas da cortiça e diz ser fundamental adequar o regime fiscal às especificidades do ciclo produtivo do sobreiro.
"Se a cortiça perder interesse económico, o montado também o perde, o que significa que boa parte do território português e espanhol poderá estar em causa", diz Lupi Caetano.
O PÚBLICO contactou o grupo Amorim, que tem a maior quota de mercado no sector, mas não foi possível obter a sua posição sobre a situação em tempo útil.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

George, continua no seu melhor...

Bush brinca com episódio de sapatos voadores em Bagdade
15 de Dezembro de 2008, 12:15

Depois de afirmar que foi um dos episódios mais "bizarros" da sua presidência, George W. Bush comentou com bom humor o momento em que teve de se desviar dos sapatos lançados na sua direcção por um jornalista iraquiano.

"Não sei o que o homem disse, só vi o sapato dele", brincou George W. Bush.

Os sapatos pertenciam a um jornalista de um canal de televisão iraquiano, Mountazer al-Zaidi, que interrompeu, brutalmente, uma entrevista à imprensa do presidente americano e do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki.

"Foi o beijo do adeus, seu cão", gritou o jornalista, lançando os seus sapatos contra o presidente americano , antes de ser retirado à força pelos serviços de segurança iraquianos e americanos. Ele ainda gritou contra George W. Bush: "O senhor é responsável pela morte de milhares de iraquianos".

Bush baixou a cabeça e desviou-se do primeiro sapato, que atingiu as bandeiras americana e iraquiana colocadas atrás dos dois presidentes. O segundo sapato passou longe. As imagens do incidente deram volta ao mundo.

Na cultura árabe, ser chamado de "cão" é um grave insulto e os sapatos são um instrumento de desprezo. Em 2003, os iraquianos atacaram da mesma forma a estátua de Saddam Hussein: com sapatadas.

O episódio de domingo revela a hostilidade persistente contra George W. Bush mais de cinco anos depois da invasão do Iraque e do fim do regime de Saddam Hussein.

"Isto não me chateia. Se vocês quiserem factos concretos o sapato era de tamanho 10 (42 no sistema americano)", brincou George W. Bush, minimizando o ocorrido. "Não sei que causa ele defendia. Não me senti de forma alguma ameaçado", declarou.

O presidente americano deslocou-se, em seguida, para o Afeganistão e durante o voo afirmou aos jornalistas que o acompanhavam que o incidente lhe lembrou a cerimónia de recepção do presidente chinês, Hu Jintao, em frente à Casa Branca.

"Foi apenas um momento bizarro, mas já vivi outros momentos bizarros durante a minha presidência. Eu lembro-me quando Hu Jintao nos visitou. Ele estava a falar e, de repente, ouvi um barulho. Não tinha a mínima ideia do que estava a acontecer mas a mulher do Falungong gritava com toda a sua força. Foi um momento estranho", recordou.

George W. Bush chegou a Cabul na manhã de segunda-feira e, durante uma conferência de imprensa ao lado do seu colega Hamid Karzaï, os jornalistas presentes perguntavam: "Será que vamos ver mais alguns sapatos a voar aqui também"?.

Não foi o que aconteceu mas um jornalista afegão chegou a incentivar um dos seus colegas da televisão: "Por que é que não fazes isso agora. Vá, faz isso!". Mas nada aconteceu.

Enquanto isso, no Iraque, o canal de televisão Al-Bagdadia pediu às autoridades iraquianas que libertassem Mountazer al-Zaidi, "em nome da democracia e da liberdade de expressão que o novo regime e as autoridades americanas prometeram ao povo iraquiano".

SAPO/AFP

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

E se Obama fosse africano? por Mia Couto

Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.

Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.

Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.

Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: "E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.

E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?

1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.

2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.

3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.

4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).

5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas - tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.

6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.

Inconclusivas conclusões

Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.

Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.

A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.

Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.

No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.

Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008