segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Stella Awards 2008

Uma zanga entre namorados terminou com ela a atirar com uma bebida à cara dele. A jovem escorregou no líquido que havia derramado, caiu, partiu a bacia e processou o restaurante. Recebeu cerca de 100 mil euros. É um dos casos mais estranhos levados à barra do tribunal, nos EUA, nomeados nos “Stella Awards” de 2009.

Em destaque, na edição 2009 dos Stella Awards, está o caso da senhora Grazinski, que processou a empresa "Winnebago" em 1,5 milhões de euros, depois de se ter despistado com a autocaravana, a ceca de 100 quilómetros hora, quando decidiu ir fazer uma tosta mista em andamento. A senhora alega que não foi informada de que não poderia deixar o volante quando ligasse o “cruise control”.

O caso mais vistoso dos Stella Award vai para um... advogado, que processou uma lavandaria que lhe perdeu as calças em 55 milhões de euros. O causídico alegou “danos pscicológicos, inconveniência e desconforto”.

Os Stella Awards, que há sete anos são elaborados pelo colunista californiano Randy Cassingham, bebem o nome do caso de Stella Liebeck, que em 1992 processou o McDonald's em 2,3 milhões de euros, depois de se ter queimado ao beber um café que estaria “demasiado quente”.

Kara Walton está também em destaque na edição deste ano, ao receber 10 mil euros de uma discoteca. A jovem partiu dois dentes da frente quando tentava fugir pela janela da casa de banho da... discoteca que processou.

Kathleen Robertson, do Texas, arrecadou cerca de 65 mil euros, mais despesas médicas, ao processar os donos de uma loja por ter partido o tornozelo quando tropeçou numa criança que andava a correr na loja. A criança era o filho da senhora Robertson.

Os prémios deste ano mostram que 2008 foi um bom ano para os criminosos: Terrence Dikcson, Pennsylvania, recebeu perto de 400 mil euros da companhia de seguros de uma família que assaltou, tendo ficado oito dias preso na garagem das vítimas; Carl Trumam, de Los Angeles, Califórnia, foi buscar 60 mil euros, mais despesas médicas, quando tentava furtar as jantes do carro do vizinho e este lhe passou por cima de uma mão.

“Quando as pessoas estão sem dinheiro ficam desesperadas, por isso não tenho dúvidas de que vai aumentar o número de esquemas, consequência da crise”, considera o advogado californiano especializado em questões de família Jim Fedalen.

“Ficariam espantados por saber quanto as empresas estão dispostas a largar, mesmo suspeitando que estão a ser enganadas, só para evitar publicidade negativas”, acrescentou, em declarações ao “The Daily Telegraph”.

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